A julgar pelos olhares e reacções dos alunos ao término da primeira aula teórica de Metodologias de Análise da Imagem, ficou a impressão de que a cadeira podia muito bem chamar-se Metodologias de Análise de Tudo e Nada...
Olha, tenho pena da Professora Joana Bicacro, pela matéria tão abstracta que tem em mãos, em contrapartida a nós alunos, que gostamos de ter algo mais concreto e palpável ao qual nos agarrar, principalmente porque o conceito que temos de imagem é aquele ainda quase infantil (digo por mim), ou seja, de que a imagem se VÊ, é física e material!
Não acho, entretanto, que tenha sido uma má aposta da Professora em tentar nos introduzir à imagem desde os seus primórdios, quando esta era ainda primitiva e indefinida, para só então ser "corrompida" ou limitada pela palavra e o significado. Pelo menos foi assim que entendi (penso eu...)
Mas como foi dito antes, foi uma aposta da Professora, e como toda aposta, esta também envolve riscos.
Uma curiosidade foi que David Lynch foi diversas vezes mencionado e, confesso, gosto muito dos filmes dele exactamente por serem desconexos. Mas até que ponto gostaríamos de ter uma aula, ou até mesmo uma cadeira inteira nos moldes de um filme Lynchiano; essa é a pergunta.
Creio que tivemos a resposta ontem...
Bem... Foi uma aula complicada, é certo! Mas quando ouvi "confiem em mim" vindo da nossa Professora tentei abstrair-me da aula abstrata!
ResponderEliminarApesar da complexidade da matéria, pareceu-me ser interessante!
Foi realmente uma experiência única (entenda-se um pouco estranha).
ResponderEliminarHouve uma altura em que pensei que toda aquela subjectividade, mística, misto de incerteza com dificuldade de nos fazer chegar a ideia, iria despertar uma ideia luminosa e clara, mas...
Aguardamos os próximos capítulos...